Homem
múltiplo, o músico, compositor, ator, palhaço, dançarino e pesquisador passou a
infância trabalhando em circos mambembes, como cantor e ator em peças cômicas.
Fez sua
iniciação musical aos 16 anos, no Conservatório Pernambucano de Música, onde
concluiu o Cursou de teoria, prática e solfejo. Em seguida, fez curso e estágio
na Orquestra Sinfônica do Recife, com o professor Dimas Sedícias.
Em 1976, o
escritor e teatrólogo Ariano Suassuna, na época Secretário de Cultura do
Recife, lançou o Movimento Armorial e criou o Grupo Circense de Dança Popular,
que veio a se tornar depois o Balé Popular do Recife. Walmir Chagas chegou a
ser o primeiro solista do grupo e um dos fundadores da trupe.
Desde então,
não mais parou, participando de várias produções musicais, ao lado de talentos
com Zoca Madureira e Antônio Carlos Nóbrega. Criou o Trio Romançal Brasileiro,
conhecido em todo o País através dos projetos Pixinguinha e Pixingão.
Na década de
80, viajou para Israel, Portugal, Espanha e Estados Unidos.
No Brasil,
excursionou com seu trabalho por todo o Norte e uma parte do Sul, além do Rio
de Janeiro e São Paulo.
Em suas
apresentações, que integram o mundo do circo e o do pastoril, ele representa o
Véio Mangaba, uma homenagem a duas importantes figuras dos pastoris de
Pernambuco, os velhos Faceta e Barroso.
Atuou também
em vários CDs independentes, como os Balé Popular do Recife, Trio Romançal
Brasileiro, Arlequim, Opereta do Recife, Versão Brasileira, Bloco da
Saudade,Cirandas, Foliões 86, como compositor e em alguns deles também como
cantor.
Compôs
trilhas sonoras para peças teatrais, como Um Deus dormiu lá em casa e Pluf, o
fantasminha, ambas dirigidas por Augusta Ferraz; Flicts a cor e Senhor rei, dona rainha, ambas dirigidas por
Elmar Castelo Branco; Quixotinadas, por Marco Camarotti; O bosque do coração do
Brasil, por Paulo de Castro e Salto alto, produzido peal Remo Produções
Artísticas.
Entre suas
participações em vídeos, filmes e DVDs estão Parcas Sertanejas, produção de
Augusta Ferraz; Véio Mangaba e suas Pastoras, para campanha eleitoral no
Recife, 1993; Pernambuco - Raiz antenada para o mundo, para a Infraero,
produção Olhar Imaginário - Toni Venturini, 2004; É mais fácil um boi voar, com
Marcílio Brandão e Maria Pessoa; Cassino Americano e Chega de Cangaço, de
Hanuah Falbo; Devagar, Conceição, dele próprio e Minervina, de Lula Queiroga.
Compôs
jingles para rádio e televisão e atuou em comerciais de TV e rádio.
Fez direção
musical artística e, ainda produção de trilha, tanto para peças teatrais,
quanto para CD, a exemplo de Muito pelo Contrário; Caxuxa; Mangaba com catuaba,
de Antônio Guincho; Pastoril do Velho Cangote,
de Rosa Campelo e o CD Nós, de Maurício Cavalcanti, no qual atuou como
diretor artístico.
Com o Amor
paregórico, fez sucesso no Festival Internacional de Teatro, em Belo Horizonte.
Foi daí que surgiu a idéia do CD Véio Mangaba e sua Pastoras Endiabradas, pela
gravadora de Gilberto Gil, a Geleia Geral.
Desde o ano
de 2002, quando lançou seu próprio selo fonográfico Mangaba Produtos, vem
produzindo os seus próprios CDs e os de vários artistas e compositores, em
parceria.
Outras
obras:
Na fulo do liró; Amor de criança; Cavalo
marinho de Mariana; Ô Helena, mulhé rendeira; Sonho de pastoril; Mercado de São
José, samba em parceria com Sílvio Roberto; Dona Maçu; Vamos pegar caranguejo,
em parceria co Cinderela.
Fonte: MPB
Compositores Pernambucanos - Coletânea bio-músico-fonográfica - 100 anos de
história, Renato Phaelante, Cepe Editora, Recife, 2010.
Como
artista, ele já fez de um tudo nos palcos
Walmir
Chagas, 51 anos, é ator, músico, compositor, dançarino, palhaço, velho
faceteiro, um criador multimídia. Na pele do Véio Mangaba, personagem oriundo
dos tradicionais pastoris profanos do Nordeste, Walmir é assumidamente um
artista popular, que faz rir e se diverte com suas próprias invenções. Malícia,
esperteza, safadeza, eis algumas das qualidades que qualquer bom velho do
pastoril precisa ter e Walmir soube perceber isso ainda pequeno, quando, com
nove anos de idade, começou a freqüentar circos mambembes que abriam suas lonas
furadas pelos arredores do Recife.
Na companhia
do já falecido irmão Luís, filho do primeiro casamento de sua mãe e "que
aparecia vez por outra casa", ele conheceu a magia do universo circense.
Foi esse irmão, então o único artista da família, quem o impulsionou para o
palco, uma arena pobre de um circo saltimbanco.Nesse espaço pôde ser partner
(ajudante) do grande mágico Professor Ramy, personificado pelo seu próprio
irmão Luís.Também experimentou-se como cantor e ator em peças cômicas e
esquetes. Foi então, observando e sendo criado naquele universo literalmente mágico,
que ele começou a aprender a ser um palhaço.
No início da
década de 70, adentrou para o universo da TV ao vivo.No elenco do programa
Cidade Encantada, da queridíssima Tia Linda,(Linda Maria), espécie de Xuxa
Recifense para a época, o garoto foi despontando seus talentos cada vez mais.
Cantava, dançava frevo e atuava em vários contos infantis encenados no programa
exibido pela TV Jornal do Comércio.Claro que suas personagens não eram tão
importantes assim, mas fazer um guarda na porta de um castelo encantado para
aquele jovem artista já era fantástico!
Em 1975,
submeteu-se a um rigoroso teste promovido por um outro programa de TV, o Clube
Show, comandado pelo simpático Paulo Ferreira sempre às terças-feiras na mesma
TV Jornal.O objetivo era lançar jovens atores para os grupos de rádio-teatro,
teatro na TV e teatro para palco convencional. A terceira opção foi à escolhida
por Walmir. Selecionado para o Teatro Escola de Pernambuco, o rapaz a marcar
presença e, a partir daí, as mudanças na sua vida artística foram realmente
vertiginosas.
DANÇARINO-
curiosamente, o teatro lhe abriu as portas cada vez mais para a dança. Nesta
época o dramaturgo Ariano Suassuna, então Secretário de Cultura do Recife,
lançava o Movimento Armorial em parceria com a família Madureira.Um dos
integrantes, André Madureira,dedicado ao segmento da dança, dava início a uma
pesquisa da cultura popular nessa área.Foi assim que surgiu o Grupo Circense de
Dança Popular em 1976, o embrião daquele que viria a ser o mais significativo
grupo de dança voltado às raízes nordestinas, o Balé Popular do Recife.Walmir
chegou a ser o primeiro solista da equipe e um dos fundadores da troupe.
COM O BALÉ
POPULAR, onde permaneceu até o final da década de 80, integrou várias
montagens,entre elas, Brincadeiras de um circo em decadência, misto de teatro e
balé; Prosopopéia,com o qual fez viagens para Israel, Portugal, Espanha e
Estados Unidos;e Nordeste,a dança do Brasil,até hoje encenado pelo grupo.Nesta
sua última participação,chegou a experimentar uma tournê por todo o norte do
Brasil,além de Estados como Rio de Janeiro,São Paulo e Santa Catarina.Paralelo
a sua atividade como bailarino/ator,ainda em 1976,foi convidado a acompanhar o
Conjunto Romançal e o Boi Castanho do Reino do Meio-dia,grupos coordenados pelo
também multiartista Antônio Carlos Nóbrega onde exerceu sua parcela de músico e
cantor.
Após esta
experiência, no ano seguinte, em 1977, junto a Antúlio e Antero Madureira criou
o Trio Romançal Brasileiro dividindo-se nos solos como cantor e percussionista,
além de assinar algumas das canções. Nesta troupe, além de lançar o LP Trio
Romançal (hoje disponível em CD), foi conhecendo ainda mais o Brasil, através
de projetos saudosos como o Pixinguinha e o Pixingão.Tanta influência musical
na vida de Walmir talvez tenha vindo dos solos de clarinete que seu pai,
engenheiro mecânico aposentado, tocava em casa.Mais ele sentiu que precisava
ser bem mais preparado musicalmente.
POLIVALENTE
- Foi então estudar bateria, solfejo e teoria por cinco anos no Conservatório
Pernambucano de Música. Antes de se formar, conseguiu até estágio na Orquestra
Sinfônica do Recife, uma aula perfeita para o aprimoramento que pretendia. Foi
cada vez mais destacando-se em cursos para jovens instrumentistas e o seu leque
de opções musicais cresceu. Além de bateria, sabe tocar vários instrumentos de
percussão como, por exemplo, o pandeiro, "arranha"o violão e solta o
"gogó" sem medo algum. Mergulhando cada vez mais na área musical,
começou a compor trilhas sonoras para peças de teatro,sendo premiado em muitas
delas.Destaque para UM DEUS DORMIU LÁ EM CASA e a inesquecível PLUFT, o
fantasminha, ambas dirigidas por Augusta Ferraz; e MARIA MINHOCA e SALTO ALTO,
as duas sob a direção de José Francisco Filho.
E entre
outro curso na área teatral, em especial curso de mímica, e experiências como
cantor/ator como no sempre lembrado Baile do Menino Deus,dirigido por Ronaldo
Brito, foi descobrindo-se também como diretor musical para teatro,como nos
espetáculos Esse Estranho Desejo,com direção de João Falcão e a comédia Salto
Alto,dirigida por José Francisco Filho.Nesta última montagem,com texto de Mário
Prata,recebeu altos elogios especialmente por sua atuação impagável,que lhe
rendeu prêmios de melhor ator e direção musical em 1990,além de convite para
ser príncipe do Baile dos Artistas daquele ano.
Com os
comerciais de TV foram mais de dois mil já protagonizados em todo o Nordeste,
incluindo a criação de jingles - sua popularidade aumentou mais e mais.Não era
raro ser chamados para receber homenagens nas diversas comunidades recifenses e
também em outras cidades pernambucanas, associações carnavalescas, clubes de mães , etc.Coisa que
sempre o agradou.Também, a simpatia foi a sua marca registrada!Por isso tantos
convites para ser garoto - propaganda de supermercados, lojas de disco, roupas,
eletrodomésticos, clínicas odontológicas e edifícios.Comerciais de utilidade
pública e até propagandas políticas fizeram parte de sua carreira.Walmir sempre
foi presença constante na casa de milhões de telespectadores.
TIPO
HILARIANTE- Em 1996, uma nova personagem surge e o ator Walmir Chagas é
reconhecido por outro nome:Véio Mangaba.O tal foi uma criação em parceria com o
músico e publicitário Lula Queiroga, que dirigia o guia eleitoral para TV da
campanha política do hoje governador de Pernambuco, Jarbas Vasconcelos, na
época candidato a prefeito do recife.Era uma espécie de personagem âncora dos
programas.O nome foi batizado pelo próprio Queiroga."É a idéia de que o
Véio Mangaba é gostoso mais também é pegajoso, como a fruta", revela.
A personagem
vinha como uma homenagem a dois velhos ícones dos pastoris de Pernambuco, os
velhos Faceta e Barroso, dois mestres dessa arte.O pastoril é uma performance
natalina de rua, de caráter profano, onde um intérprete versátil, travestido de
velho no comando de um grupo de moçoilas, canta, dança, diz piada, sempre picante,e toca instrumentos.O Véio
Mangaba do Walmir, além de tudo isso, foi incorporado elementos do circo, do
teatro e dos shows musicais em suas apresentações.
Foi assim
com a montagem de AMOR PAREGÓRICO, que chegou a fazer sucesso no Festival
Internacional de Teatro (FIT), em Belo Horizonte/MG.Lá, a pedidos do público,
surgiu a idéia de lançar um disco: VÉIO MANGABA E SUAS PASTORAS ENDIABRADAS.O
lançamento aconteceu em 1996, no Rio de Janeiro, pelo selo Geléia Geral,do hoje
ministro Gilberto Gil,com distribuição da gravadora Warner.E o velho do
nordeste foi conquistando o Brasil!
Em 1997, no
Recife, o dito-cujo é novamente personagem de um outro espetáculo de teatro/circo
com música ao vivo, Mangaba com Catuaba, texto de Antônio Guinho especialmente
escrito para ele e seu mais novo parceiro, o Velho Catuaba, interpretado pelo
ator Aramis Trindade.A dupla travava um embate como dois velhos de pastoris,
invejosos um com o outro e cada qual com suas respectivas pastorinhas."Foi
como mel na água essa união, porque nós dois tínhamos experiência como palhaços
", lembra satisfeito.A partir daí, o Mangaba foi transformando-se em
personagem multimídia: teatro, show musical, participação em CDs (como na
homenagem ao rei Reginaldo Rossi), propagandas de TV,etc.
TRAGICÔMICO-
mas toda essa agitação na vida do Véio Mangaba nunca afastou as características
fundamentais da personagem:o misto de drama e comédia em sua vida."O Véio
é um sujeito ranzinza, que reclama do governo e, em especial,do próprio
viver,porque está sempre sofrendo de amor."Muitas são mulheres que lhe
sustentam e muitas são também as que lhe põe chifres",diz.Segundo Walmir,é
este o molho entre o humor e o trágico que conquista o público das mais
diferentes idades."Eis uma personagem que encanta tanto a criança quanto o
adulto e o idoso,talvez porque fazer o Véio Mangaba é brincar com uma safadeza
pura,se é que posso chamar assim...", filosofa...
Walmir
revela que, na verdade, suas piadas são muito mais subentendidas do que
explícitas.Cantigas de circo - eis o toque do imaginário infantil - e músicas
sobre a desilusão amorosa também estão no repertório.Até recriações de canções
do Coronel Ludugero também são interpretadas. Acompanhando-o musicalmente, uma
banda de instrumentos de sopro, percussão e cordas,"de formação pop",
faz questão de salientar o irreverente personagem.
SOU FEIO E
MORO LONGE (A SAGA DE UM POBRE STAR)- É a mais nova investida de Walmir Chagas,
ou melhor, o Véio Mangaba, nos palcos. O espetáculo, comemorando 28 anos de
carreira do seu mentor, ficou em cartaz no Teatro do Parque todas às
sextas-feiras e sábados onde cumpriu temporada às 18:30h (seis e meia da
noite).A montagem é uma espécie de colcha de retalhos sobre toda a vida
artística do intérprete."É a trajetória de um artista popular", diz
satisfeito.
Em cena,com
texto e música de vários autores (entre eles,Velho Faceta, Zé Ketti, Narciso do
Banjo e Zoca Madureira).Walmir representa, canta,dança e mostra até suas
investidas no universo multimídia com a inserção de um vídeo especialmente
produzido para o espetáculo.Mas ele não está só em cena, divide o espaço com
três contra-regras que entram e saem do palco o tempo todo,sem dizerem uma
palavra.
O experiente
Mário Miranda, a bela e jovem atriz e modelo Freedom Cavalcanti, o gigante
Petreson e o garoto Tendy Porã Chagas, de 14 anos (na época), filho do próprio
Walmir,que faz a sua estréia no universo das artes cênicas, são os seus
companheiros mudos.Vão transformando o ambiente,espécie de caixa mágica a
desvendar-se,inspirada nas carroças mambembes dos artistas medievais.Nada se
faz às escondidas.A maquinaria é exposta,os contra-regras estão às claras,as
trocas de roupa são às vista da platéia.Até o Véio Mangaba vai surgir aos
poucos,com o público acompanhando sua chegada a partir do primeiro risco de
maquiagem na cara do ator,sendo transmitido com uma câmera de vídeo para o
telão.
O espetáculo
conta com direção e roteiro de Alexandre Alencar e cenografia,figurino e
adereços do artista plástico Jacaré,especialista na reciclagem de materiais,e
produção executiva de Paulo de Castro Produções.Walmir, além de narrar suas
experiências de uma forma bem divertida,canta cocos, investe com suas piadas na
platéia,cria cenas hilárias de improviso;(a trilha sonora do espetáculo já se
encontra em CD,co-produzido pelo selo via som) . Aproveitando mesmo o dom que
possui de artista popular."Eu não invento nada, faço o que gosto",
resume.Com Sou Feio e Moro Longe (a saga de um pobre star), o multi-artista explicita o gosto por brincar
em cena, é isso que a platéia vê, num misto de teatro, circo, poesia, dança,
música e vídeo.
Desde 2002,
quando foi lançado o selo fonográfico
MANGABA PRODUTOS, vem produzindo CD's próprios e de vários
artistas nordestinos. Dentre eles:
- Véio
Mangaba e suas Pastoras Endiabradas (wea/geléia geral)
- Véio
Mangaba -20 grandes sucessos (cantor e direção artística)
- Véio
Mangaba - 20 grandes sucessos das paradas de ônibus (cantor e direção
artística)
- Véio
Mangaba - Motorista de táxi (cantor e direção artística)
- Meditação
através dos Sons e das cores (composição,direção artística e produção)
- Pífanos em
desafios Egildo Vieira (direção artística e produção)
- Alquimia
Maluca - Zé Airton (cantor e direção artística)
- Cantigas
de roda - Zé Airton (cantor e direção artística)
- Amor,
folia e brincadeira - Zé Airton (cantor
e direção artística)
- Água,festa
e baião - Zé Airton (cantor e direção artística)
- O requinte
de Narciso do banjo (cantor, produção e direção artística)
- Um bloco
em poesia- (produção e direção artística)
-
Pernambucarnaval- (cantor, produção e direção artística)
- Nem sempre
Lili toca flauta (cantor, produção e direção artística)
- Orquestra
da Bomba do Hemetério - ao vivo (produção e direção artística)
- Urso
traquino (cantor e direção artística)
- Bacia
dágua - Bráulio de Castro (cantor e direção artística)
- É tempo de
bloco -Bloco Eu quero mais/Bráulio de castro (cantor e direção artística)
- Dedilhando
Pernambuco -Henrique Annes & Oficina de Cordas ( direção artística )
-
Politicamente incorreto - Allan Sales (direção artística)
- Beto do
Bandolim na Gafieira (direção artística e musical)
- Estresse
coletivo-(curta) Sandra Ribeiro
- Viva
Barroso-(clipe) criação e direção
- Antologia
do Pastoril Profano (cantor,direção artística e musical)
- O Pastoril
do Véio Mangaba- trilha sonora do espetáculo (cantor, produção e direção
artística)
- (cd) Frevo
de Bloco(musico) Zoca Madureira/Marcus Pereira
- Baile do
Menino Deus (musico e cantor) Zoca Madureira
Participações
como cantor:
- Mote pra
alegria (cd)- Roberto Cruz
- O nação
canta Pernambuco (cd) - Maracatu Nação Pernambuco
- Recados
(cd)- Haideé Camelo
- Opereta do
Recife (cd)- Zoca Madureira
- Flabelo, o
lirismo nas ruas(cd)- Heleno Ramalho- Andanças do Divino (cd)- Zoca
Madureira/Balé Popular do Recife
- (cd)
Festival Carnavalesco da PCR 2006 com o maracatu "Pátio do Terço" de
Bráulio de Castro e em 2007 com o frevo-canção:pernambucaniando e também (cd)
de Bráulio de Castro com o mesmo titulo, além de várias produções independentes
Participações
em filmes, vídeos e DVDs:
- Véio
Mangaba e suas pastoras - (campanha publicitária eleitoral Recife - 1993)
- Pernambuco
- raiz antenada para o mundo (longa) - INFRAERO / produção: Olhar Imaginário -
direção:Toni Venturi - 2004
- É mais
fácil um boi voar (longa) Marcílio Brandão/Maria Pessoa
- Cassino
Americano(curta) - Hanuah Falbo
- Chega de
Cangaço (curta) - Hanuah Falbo
- Concerto
do desmantelo blue (curta) - Cláudio Assis- Devagar Conceição (clipe) - Bráulio
de Castro
-
Minervina (clipe) - Lula Queiroga
- Mané da
China -(campanha publicitária eleitoral Recife/ 2000)
- O
piquenique (clipe) - Alexandre Alencar
- Abys
calçados -(campanha publicitária) - Alexandre Alencar
- Canteiro
de obras - (campanha publicitária) - Marcos Molina
- São João
(longa) - Gilberto Gil
- Estresse
coletivo-(curta) Sandra Ribeiro
- Viva
Barroso-(clipe) criação e direção
Direção
musical e criação de trilhas musicais para teatro:
- Um Deus
dormiu lá em casa (Augusta Ferraz)
- Pluft um
fantasminha (Augusta Ferraz)
- Parcas
Sertanejas (curta de Augusta Ferraz)
- Flicts, a
cor (Ademar Castelo Branco)
-
Quixotinadas (Marco Camarotti)
- Trupizupe,
o raio da silibrina (José Manoel / Pedro Portugal)
- Salto Alto
(José Francisco Filho)
- O Bosque
do coração do Brasil (José Francisco Filho)
Fonte: MPB
Compositores Pernambucanos - Coletânea bio-músico-fonográfica - 100 anos de
história, Renato Phaelante, Cepe Editora, Recife, 2010.
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