quinta-feira, 27 de novembro de 2014

Walmir José Oliveira das Chagas - 2/4/1960 (Recife)

Homem múltiplo, o músico, compositor, ator, palhaço, dançarino e pesquisador passou a infância trabalhando em circos mambembes, como cantor e ator em peças cômicas.

Fez sua iniciação musical aos 16 anos, no Conservatório Pernambucano de Música, onde concluiu o Cursou de teoria, prática e solfejo. Em seguida, fez curso e estágio na Orquestra Sinfônica do Recife, com o professor Dimas Sedícias.

Em 1976, o escritor e teatrólogo Ariano Suassuna, na época Secretário de Cultura do Recife, lançou o Movimento Armorial e criou o Grupo Circense de Dança Popular, que veio a se tornar depois o Balé Popular do Recife. Walmir Chagas chegou a ser o primeiro solista do grupo e um dos fundadores da trupe.

Desde então, não mais parou, participando de várias produções musicais, ao lado de talentos com Zoca Madureira e Antônio Carlos Nóbrega. Criou o Trio Romançal Brasileiro, conhecido em todo o País através dos projetos Pixinguinha e Pixingão.

Na década de 80, viajou para Israel, Portugal, Espanha e Estados Unidos.

No Brasil, excursionou com seu trabalho por todo o Norte e uma parte do Sul, além do Rio de Janeiro e São Paulo.

Em suas apresentações, que integram o mundo do circo e o do pastoril, ele representa o Véio Mangaba, uma homenagem a duas importantes figuras dos pastoris de Pernambuco, os velhos Faceta e Barroso.

Atuou também em vários CDs independentes, como os Balé Popular do Recife, Trio Romançal Brasileiro, Arlequim, Opereta do Recife, Versão Brasileira, Bloco da Saudade,Cirandas, Foliões 86, como compositor e em alguns deles também como cantor.

Compôs trilhas sonoras para peças teatrais, como Um Deus dormiu lá em casa e Pluf, o fantasminha, ambas dirigidas por Augusta Ferraz; Flicts a cor e  Senhor rei, dona rainha, ambas dirigidas por Elmar Castelo Branco; Quixotinadas, por Marco Camarotti; O bosque do coração do Brasil, por Paulo de Castro e Salto alto, produzido peal Remo Produções Artísticas.

Entre suas participações em vídeos, filmes e DVDs estão Parcas Sertanejas, produção de Augusta Ferraz; Véio Mangaba e suas Pastoras, para campanha eleitoral no Recife, 1993; Pernambuco - Raiz antenada para o mundo, para a Infraero, produção Olhar Imaginário - Toni Venturini, 2004; É mais fácil um boi voar, com Marcílio Brandão e Maria Pessoa; Cassino Americano e Chega de Cangaço, de Hanuah Falbo; Devagar, Conceição, dele próprio e Minervina, de Lula Queiroga.

Compôs jingles para rádio e televisão e atuou em comerciais de TV e rádio.

Fez direção musical artística e, ainda produção de trilha, tanto para peças teatrais, quanto para CD, a exemplo de Muito pelo Contrário; Caxuxa; Mangaba com catuaba, de Antônio Guincho; Pastoril do Velho Cangote,  de Rosa Campelo e o CD Nós, de Maurício Cavalcanti, no qual atuou como diretor artístico.

Com o Amor paregórico, fez sucesso no Festival Internacional de Teatro, em Belo Horizonte. Foi daí que surgiu a idéia do CD Véio Mangaba e sua Pastoras Endiabradas, pela gravadora de Gilberto Gil, a Geleia Geral.

Desde o ano de 2002, quando lançou seu próprio selo fonográfico Mangaba Produtos, vem produzindo os seus próprios CDs e os de vários artistas e compositores, em parceria.

Outras obras:


 Na fulo do liró; Amor de criança; Cavalo marinho de Mariana; Ô Helena, mulhé rendeira; Sonho de pastoril; Mercado de São José, samba em parceria com Sílvio Roberto; Dona Maçu; Vamos pegar caranguejo, em parceria co Cinderela.

Fonte: MPB Compositores Pernambucanos - Coletânea bio-músico-fonográfica - 100 anos de história, Renato Phaelante, Cepe Editora, Recife, 2010.


Como artista, ele já fez de um tudo nos palcos

Walmir Chagas, 51 anos, é ator, músico, compositor, dançarino, palhaço, velho faceteiro, um criador multimídia. Na pele do Véio Mangaba, personagem oriundo dos tradicionais pastoris profanos do Nordeste, Walmir é assumidamente um artista popular, que faz rir e se diverte com suas próprias invenções. Malícia, esperteza, safadeza, eis algumas das qualidades que qualquer bom velho do pastoril precisa ter e Walmir soube perceber isso ainda pequeno, quando, com nove anos de idade, começou a freqüentar circos mambembes que abriam suas lonas furadas pelos arredores do Recife.

Na companhia do já falecido irmão Luís, filho do primeiro casamento de sua mãe e "que aparecia vez por outra casa", ele conheceu a magia do universo circense. Foi esse irmão, então o único artista da família, quem o impulsionou para o palco, uma arena pobre de um circo saltimbanco.Nesse espaço pôde ser partner (ajudante) do grande mágico Professor Ramy, personificado pelo seu próprio irmão Luís.Também experimentou-se como cantor e ator em peças cômicas e esquetes. Foi então, observando e sendo criado naquele universo literalmente mágico, que ele começou a aprender a ser um palhaço.

No início da década de 70, adentrou para o universo da TV ao vivo.No elenco do programa Cidade Encantada, da queridíssima Tia Linda,(Linda Maria), espécie de Xuxa Recifense para a época, o garoto foi despontando seus talentos cada vez mais. Cantava, dançava frevo e atuava em vários contos infantis encenados no programa exibido pela TV Jornal do Comércio.Claro que suas personagens não eram tão importantes assim, mas fazer um guarda na porta de um castelo encantado para aquele jovem artista já era fantástico!

Em 1975, submeteu-se a um rigoroso teste promovido por um outro programa de TV, o Clube Show, comandado pelo simpático Paulo Ferreira sempre às terças-feiras na mesma TV Jornal.O objetivo era lançar jovens atores para os grupos de rádio-teatro, teatro na TV e teatro para palco convencional. A terceira opção foi à escolhida por Walmir. Selecionado para o Teatro Escola de Pernambuco, o rapaz a marcar presença e, a partir daí, as mudanças na sua vida artística foram realmente vertiginosas.

DANÇARINO- curiosamente, o teatro lhe abriu as portas cada vez mais para a dança. Nesta época o dramaturgo Ariano Suassuna, então Secretário de Cultura do Recife, lançava o Movimento Armorial em parceria com a família Madureira.Um dos integrantes, André Madureira,dedicado ao segmento da dança, dava início a uma pesquisa da cultura popular nessa área.Foi assim que surgiu o Grupo Circense de Dança Popular em 1976, o embrião daquele que viria a ser o mais significativo grupo de dança voltado às raízes nordestinas, o Balé Popular do Recife.Walmir chegou a ser o primeiro solista da equipe e um dos fundadores da troupe.

COM O BALÉ POPULAR, onde permaneceu até o final da década de 80, integrou várias montagens,entre elas, Brincadeiras de um circo em decadência, misto de teatro e balé; Prosopopéia,com o qual fez viagens para Israel, Portugal, Espanha e Estados Unidos;e Nordeste,a dança do Brasil,até hoje encenado pelo grupo.Nesta sua última participação,chegou a experimentar uma tournê por todo o norte do Brasil,além de Estados como Rio de Janeiro,São Paulo e Santa Catarina.Paralelo a sua atividade como bailarino/ator,ainda em 1976,foi convidado a acompanhar o Conjunto Romançal e o Boi Castanho do Reino do Meio-dia,grupos coordenados pelo também multiartista Antônio Carlos Nóbrega onde exerceu sua parcela de músico e cantor.

Após esta experiência, no ano seguinte, em 1977, junto a Antúlio e Antero Madureira criou o Trio Romançal Brasileiro dividindo-se nos solos como cantor e percussionista, além de assinar algumas das canções. Nesta troupe, além de lançar o LP Trio Romançal (hoje disponível em CD), foi conhecendo ainda mais o Brasil, através de projetos saudosos como o Pixinguinha e o Pixingão.Tanta influência musical na vida de Walmir talvez tenha vindo dos solos de clarinete que seu pai, engenheiro mecânico aposentado, tocava em casa.Mais ele sentiu que precisava ser bem mais preparado musicalmente.

POLIVALENTE - Foi então estudar bateria, solfejo e teoria por cinco anos no Conservatório Pernambucano de Música. Antes de se formar, conseguiu até estágio na Orquestra Sinfônica do Recife, uma aula perfeita para o aprimoramento que pretendia. Foi cada vez mais destacando-se em cursos para jovens instrumentistas e o seu leque de opções musicais cresceu. Além de bateria, sabe tocar vários instrumentos de percussão como, por exemplo, o pandeiro, "arranha"o violão e solta o "gogó" sem medo algum. Mergulhando cada vez mais na área musical, começou a compor trilhas sonoras para peças de teatro,sendo premiado em muitas delas.Destaque para UM DEUS DORMIU LÁ EM CASA e a inesquecível PLUFT, o fantasminha, ambas dirigidas por Augusta Ferraz; e MARIA MINHOCA e SALTO ALTO, as duas sob a direção de José Francisco Filho.

E entre outro curso na área teatral, em especial curso de mímica, e experiências como cantor/ator como no sempre lembrado Baile do Menino Deus,dirigido por Ronaldo Brito, foi descobrindo-se também como diretor musical para teatro,como nos espetáculos Esse Estranho Desejo,com direção de João Falcão e a comédia Salto Alto,dirigida por José Francisco Filho.Nesta última montagem,com texto de Mário Prata,recebeu altos elogios especialmente por sua atuação impagável,que lhe rendeu prêmios de melhor ator e direção musical em 1990,além de convite para ser príncipe do Baile dos Artistas daquele ano.

Com os comerciais de TV foram mais de dois mil já protagonizados em todo o Nordeste, incluindo a criação de jingles - sua popularidade aumentou mais e mais.Não era raro ser chamados para receber homenagens nas diversas comunidades recifenses e também em outras cidades pernambucanas, associações  carnavalescas, clubes de mães , etc.Coisa que sempre o agradou.Também, a simpatia foi a sua marca registrada!Por isso tantos convites para ser garoto - propaganda de supermercados, lojas de disco, roupas, eletrodomésticos, clínicas odontológicas e edifícios.Comerciais de utilidade pública e até propagandas políticas fizeram parte de sua carreira.Walmir sempre foi presença constante na casa de milhões de telespectadores.

TIPO HILARIANTE- Em 1996, uma nova personagem surge e o ator Walmir Chagas é reconhecido por outro nome:Véio Mangaba.O tal foi uma criação em parceria com o músico e publicitário Lula Queiroga, que dirigia o guia eleitoral para TV da campanha política do hoje governador de Pernambuco, Jarbas Vasconcelos, na época candidato a prefeito do recife.Era uma espécie de personagem âncora dos programas.O nome foi batizado pelo próprio Queiroga."É a idéia de que o Véio Mangaba é gostoso mais também é pegajoso, como a fruta", revela.

A personagem vinha como uma homenagem a dois velhos ícones dos pastoris de Pernambuco, os velhos Faceta e Barroso, dois mestres dessa arte.O pastoril é uma performance natalina de rua, de caráter profano, onde um intérprete versátil, travestido de velho no comando de um grupo de moçoilas, canta, dança, diz piada,  sempre picante,e toca instrumentos.O Véio Mangaba do Walmir, além de tudo isso, foi incorporado elementos do circo, do teatro e dos shows musicais em suas apresentações.

Foi assim com a montagem de AMOR PAREGÓRICO, que chegou a fazer sucesso no Festival Internacional de Teatro (FIT), em Belo Horizonte/MG.Lá, a pedidos do público, surgiu a idéia de lançar um disco: VÉIO MANGABA E SUAS PASTORAS ENDIABRADAS.O lançamento aconteceu em 1996, no Rio de Janeiro, pelo selo Geléia Geral,do hoje ministro Gilberto Gil,com distribuição da gravadora Warner.E o velho do nordeste foi conquistando o Brasil!
Em 1997, no Recife, o dito-cujo é novamente personagem de um outro espetáculo de teatro/circo com música ao vivo, Mangaba com Catuaba, texto de Antônio Guinho especialmente escrito para ele e seu mais novo parceiro, o Velho Catuaba, interpretado pelo ator Aramis Trindade.A dupla travava um embate como dois velhos de pastoris, invejosos um com o outro e cada qual com suas respectivas pastorinhas."Foi como mel na água essa união, porque nós dois tínhamos experiência como palhaços ", lembra satisfeito.A partir daí, o Mangaba foi transformando-se em personagem multimídia: teatro, show musical, participação em CDs (como na homenagem ao rei Reginaldo Rossi), propagandas de TV,etc.

TRAGICÔMICO- mas toda essa agitação na vida do Véio Mangaba nunca afastou as características fundamentais da personagem:o misto de drama e comédia em sua vida."O Véio é um sujeito ranzinza, que reclama do governo e, em especial,do próprio viver,porque está sempre sofrendo de amor."Muitas são mulheres que lhe sustentam e muitas são também as que lhe põe chifres",diz.Segundo Walmir,é este o molho entre o humor e o trágico que conquista o público das mais diferentes idades."Eis uma personagem que encanta tanto a criança quanto o adulto e o idoso,talvez porque fazer o Véio Mangaba é brincar com uma safadeza pura,se é que posso chamar assim...", filosofa...

Walmir revela que, na verdade, suas piadas são muito mais subentendidas do que explícitas.Cantigas de circo - eis o toque do imaginário infantil - e músicas sobre a desilusão amorosa também estão no repertório.Até recriações de canções do Coronel Ludugero também são interpretadas. Acompanhando-o musicalmente, uma banda de instrumentos de sopro, percussão e cordas,"de formação pop", faz questão de salientar o irreverente personagem.

SOU FEIO E MORO LONGE (A SAGA DE UM POBRE STAR)- É a mais nova investida de Walmir Chagas, ou melhor, o Véio Mangaba, nos palcos. O espetáculo, comemorando 28 anos de carreira do seu mentor, ficou em cartaz no Teatro do Parque todas às sextas-feiras e sábados onde cumpriu temporada às 18:30h (seis e meia da noite).A montagem é uma espécie de colcha de retalhos sobre toda a vida artística do intérprete."É a trajetória de um artista popular", diz satisfeito.

Em cena,com texto e música de vários autores (entre eles,Velho Faceta, Zé Ketti, Narciso do Banjo e Zoca Madureira).Walmir representa, canta,dança e mostra até suas investidas no universo multimídia com a inserção de um vídeo especialmente produzido para o espetáculo.Mas ele não está só em cena, divide o espaço com três contra-regras que entram e saem do palco o tempo todo,sem dizerem uma palavra.

O experiente Mário Miranda, a bela e jovem atriz e modelo Freedom Cavalcanti, o gigante Petreson e o garoto Tendy Porã Chagas, de 14 anos (na época), filho do próprio Walmir,que faz a sua estréia no universo das artes cênicas, são os seus companheiros mudos.Vão transformando o ambiente,espécie de caixa mágica a desvendar-se,inspirada nas carroças mambembes dos artistas medievais.Nada se faz às escondidas.A maquinaria é exposta,os contra-regras estão às claras,as trocas de roupa são às vista da platéia.Até o Véio Mangaba vai surgir aos poucos,com o público acompanhando sua chegada a partir do primeiro risco de maquiagem na cara do ator,sendo transmitido com uma câmera de vídeo para o telão.

O espetáculo conta com direção e roteiro de Alexandre Alencar e cenografia,figurino e adereços do artista plástico Jacaré,especialista na reciclagem de materiais,e produção executiva de Paulo de Castro Produções.Walmir, além de narrar suas experiências de uma forma bem divertida,canta cocos, investe com suas piadas na platéia,cria cenas hilárias de improviso;(a trilha sonora do espetáculo já se encontra em CD,co-produzido pelo selo via som) . Aproveitando mesmo o dom que possui de artista popular."Eu não invento nada, faço o que gosto", resume.Com Sou Feio e Moro Longe (a saga de um pobre star), o  multi-artista explicita o gosto por brincar em cena, é isso que a platéia vê, num misto de teatro, circo, poesia, dança, música e vídeo.

Desde 2002, quando foi lançado o selo fonográfico  MANGABA PRODUTOS, vem produzindo CD's próprios e de vários artistas nordestinos. Dentre eles:   

- Véio Mangaba e suas Pastoras Endiabradas (wea/geléia geral)

- Véio Mangaba -20 grandes sucessos (cantor e direção artística)

- Véio Mangaba - 20 grandes sucessos das paradas de ônibus (cantor e direção artística)

- Véio Mangaba - Motorista de táxi (cantor e direção artística)

- Meditação através dos Sons e das cores (composição,direção artística e  produção)

- Pífanos em desafios Egildo Vieira (direção artística e produção)

- Alquimia Maluca - Zé Airton (cantor e direção artística)

- Cantigas de roda - Zé Airton (cantor e direção artística)

- Amor, folia e brincadeira -  Zé Airton (cantor e direção artística)

- Água,festa e baião - Zé Airton (cantor e direção artística)

- O requinte de Narciso do banjo (cantor, produção e direção artística)

- Um bloco em poesia- (produção e direção artística)

- Pernambucarnaval- (cantor, produção e direção artística)

- Nem sempre Lili toca flauta (cantor, produção e direção artística)

- Orquestra da Bomba do Hemetério - ao vivo (produção e direção artística)

- Urso traquino (cantor e direção artística)

- Bacia dágua - Bráulio de Castro (cantor e direção artística)

- É tempo de bloco -Bloco Eu quero mais/Bráulio de castro (cantor e direção artística)

- Dedilhando Pernambuco -Henrique Annes & Oficina de Cordas ( direção artística )

- Politicamente incorreto - Allan Sales (direção artística)

- Beto do Bandolim na Gafieira (direção artística e musical)

- Estresse coletivo-(curta) Sandra Ribeiro

- Viva Barroso-(clipe) criação e direção

- Antologia do Pastoril Profano (cantor,direção artística e   musical)

- O Pastoril do Véio Mangaba- trilha sonora do espetáculo (cantor, produção e direção artística)

- (cd) Frevo de Bloco(musico) Zoca Madureira/Marcus Pereira

- Baile do Menino Deus (musico e cantor) Zoca Madureira

Participações como cantor:

- Mote pra alegria (cd)- Roberto Cruz

- O nação canta Pernambuco (cd) - Maracatu Nação Pernambuco

- Recados (cd)- Haideé Camelo

- Opereta do Recife (cd)- Zoca Madureira

- Flabelo, o lirismo nas ruas(cd)- Heleno Ramalho- Andanças do Divino (cd)- Zoca Madureira/Balé Popular do Recife

- (cd) Festival Carnavalesco da PCR 2006 com o maracatu "Pátio do Terço" de Bráulio de Castro e em 2007 com o frevo-canção:pernambucaniando e também (cd) de Bráulio de Castro com o mesmo titulo, além de várias produções independentes
         
Participações em filmes, vídeos e DVDs:

- Véio Mangaba e suas pastoras - (campanha publicitária eleitoral Recife - 1993)

- Pernambuco - raiz antenada para o mundo (longa) - INFRAERO / produção: Olhar Imaginário - direção:Toni Venturi - 2004

- É mais fácil um boi voar (longa) Marcílio Brandão/Maria Pessoa

- Cassino Americano(curta) - Hanuah Falbo

- Chega de Cangaço (curta) -  Hanuah Falbo

- Concerto do desmantelo blue (curta) - Cláudio Assis- Devagar Conceição (clipe) - Bráulio de Castro

- Minervina  (clipe) - Lula Queiroga

- Mané da China -(campanha publicitária eleitoral Recife/ 2000)

- O piquenique (clipe) - Alexandre Alencar

- Abys calçados -(campanha publicitária) - Alexandre Alencar

- Canteiro de obras - (campanha publicitária) - Marcos Molina

- São João (longa) - Gilberto Gil

- Estresse coletivo-(curta) Sandra Ribeiro

- Viva Barroso-(clipe) criação e direção

Direção musical e criação de trilhas musicais para teatro:

- Um Deus dormiu lá em casa (Augusta Ferraz)

- Pluft um fantasminha (Augusta Ferraz)

- Parcas Sertanejas (curta de Augusta Ferraz)

- Flicts, a cor (Ademar Castelo Branco)

- Quixotinadas (Marco Camarotti)

- Trupizupe, o raio da silibrina (José Manoel / Pedro Portugal)

- Salto Alto (José Francisco Filho)

- O Bosque do coração do Brasil (José Francisco Filho)

Fonte: MPB Compositores Pernambucanos - Coletânea bio-músico-fonográfica - 100 anos de história, Renato Phaelante, Cepe Editora, Recife, 2010.


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